Vitrina | 28.08.2025 – O Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas presidiu ao ato, sublinhando a necessidade da Polícia Nacional se manter fiel aos valores, princípios e missões que ditaram o seu surgimento há 50 anos. Carlos Vila Nova, durante o seu discurso de mais de 18 minutos, deixou mensagens fortes para a corporação policial.
Começou por felicitar os agentes da polícia pela celebração da data, agradeceu o trabalho que têm prestado em benefício do povo e da comunidade e lembrou o papel fundamental da Polícia Nacional na manutenção da ordem e tranquilidade pública, segurança, proteção dos cidadãos e a prevenção e repressão do crime.
“No exercício das suas funções, espera-se da polícia eficiência, transparência e colaboração com as comunidades, ouvindo as suas necessidades e preocupações e respeito pelos direitos humanos, evitando abusos e violações.”
Acrescentou que, “se por um lado se exige, em alguns contextos, uma intervenção mais musculada, esta tem de coadunar-se com o respeito e a salvaguarda dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos, sendo mínima a margem de erro que é tolerada pela sociedade em relação às forças de segurança”.
O governante sublinhou que importa construir uma polícia que seja “de todos e para todos” e que esteja à altura do combate aos novos métodos de crime organizado. “O mundo muda, a criminalidade se reinventa e a nossa polícia deve estar sempre um passo em frente. Por isso, é imperativo investir em tecnologia, formação ética, cívica e inteligência policial, para evitar ameaças como crime organizado, corrupção e a violência urbana”, disse Carlos Vila Nova, lamentando que “ao longo dos últimos anos existe a apreciação da falta de autoridade do Estado”.
Carlos Vila Nova lembra que o combate à criminalidade não pode ser uma atividade exclusiva da polícia, devendo contar com o concurso das demais forças de segurança, comunidade e poder executivo, legislativo e judicial.
“Nesse combate devem ser igualmente empregues todos os meios que permitam ir vencendo as batalhas diárias, de forma a que a guerra global contra o crime não seja considerada perdida e não fiquem impunes os prevaricadores”. Carlos Vila Nova defende a necessidade de investimento e instou o governo a elevar a Polícia aos padrões da modernidade.

Presidente da República insta a polícia a não se deixar afetar por tentativas de influência política
Vitrina | 28.08.2025 – O Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas presidiu ao ato, sublinhando a necessidade da Polícia Nacional se manter fiel aos valores, princípios e missões que ditaram o seu surgimento há 50 anos. Carlos Vila Nova, durante o seu discurso de mais de 18 minutos, deixou mensagens fortes para a corporação policial.
Começou por felicitar os agentes da polícia pela celebração da data, agradeceu o trabalho que têm prestado em benefício do povo e da comunidade e lembrou o papel fundamental da Polícia Nacional na manutenção da ordem e tranquilidade pública, segurança, proteção dos cidadãos e a prevenção e repressão do crime.
“No exercício das suas funções, espera-se da polícia eficiência, transparência e colaboração com as comunidades, ouvindo as suas necessidades e preocupações e respeito pelos direitos humanos, evitando abusos e violações.”
Acrescentou que, “se por um lado se exige, em alguns contextos, uma intervenção mais musculada, esta tem de coadunar-se com o respeito e a salvaguarda dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos, sendo mínima a margem de erro que é tolerada pela sociedade em relação às forças de segurança”.
O governante sublinhou que importa construir uma polícia que seja “de todos e para todos” e que esteja à altura do combate aos novos métodos de crime organizado. “O mundo muda, a criminalidade se reinventa e a nossa polícia deve estar sempre um passo em frente. Por isso, é imperativo investir em tecnologia, formação ética, cívica e inteligência policial, para evitar ameaças como crime organizado, corrupção e a violência urbana”, disse Carlos Vila Nova, lamentando que “ao longo dos últimos anos existe a apreciação da falta de autoridade do Estado”.
Carlos Vila Nova lembra que o combate à criminalidade não pode ser uma atividade exclusiva da polícia, devendo contar com o concurso das demais forças de segurança, comunidade e poder executivo, legislativo e judicial.
“Nesse combate devem ser igualmente empregues todos os meios que permitam ir vencendo as batalhas diárias, de forma a que a guerra global contra o crime não seja considerada perdida e não fiquem impunes os prevaricadores”. Carlos Vila Nova defende a necessidade de investimento e instou o governo a elevar a Polícia aos padrões da modernidade.
“O governo deve tudo fazer para que as reformas em curso prossigam de modo a se elevar a instituição aos padrões de modernidade, sabendo que investir na polícia nacional é investir na segurança e melhoria da qualidade de vida da nossa população.”
O Presidente da República instou os agentes policiais para não temerem a mudança e a modernização e não se deixarem influenciar por políticos.
“Nesses 50 anos e nas diversas reflexões que vamos fazendo, a instituição policial não deve ser exceção, não devemos ter medo ou receio da mudança, da modernização, da assimilação de novos conceitos e metodologias de trabalho, se for para melhorar, para expurgar os males já identificados e consolidar uma polícia justa que é de todos e para todos”, explicou Vila Nova.
Apelou os agentes e responsáveis da corporação para não se envolverem com aquilo que considerou de “tentativas constantes de influência política”, evitando a partidarização da instituição.
“O futuro requer de nós além da união, inovação. Tal como requer coragem e determinação, não se deixar afetar pelas tentativas constantes de influência política nas vossas fileiras e façam jus ao vosso Estatuto. São e devem ser sempre apartidários.”
MB
